quinta-feira, 26 de março de 2009

Os 3 Degraus

A passagem do mundo profano para o plano iniciático não pode ser realizada diretamente e os Três Degraus simbólicos são necessários: eles marcam o Iniciado, isto é, o Aprendiz.
Os Três Degraus representam sucessivamente o plano físico ou material, o plano intermediário, chamado de plano “astral”, e o plano psíquico ou mental. Estes três planos correspondem à divisão ternária do ser humano em corpo, alma e espírito.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

quarta-feira, 25 de março de 2009

Pedra Cúbica

Depois da pedra desbastada pelo Aprendiz, o Companheiro, com o auxílio do esquado, nível e prumo, torna- a a polida em forma cúbica. Desde os velhos tempos o cubo perfeito simboliza os seres angelicais, a alga de configuração emotiva e harmoniosa.Isso significa a evolução do Companheiro até chegar ao estágio de Mestre.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

terça-feira, 24 de março de 2009

Pedra Bruta

A pedra bruta dos maçons corresponde à matéria-prima dos hermetistas. Simboliza a personalidade rude do Aprendiz, cujas arestas ele aplana, e que le cabe disciplinar, educar e subrdinar à sua vontade.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

segunda-feira, 23 de março de 2009

O Malhete e o Cinzel

O Malhete, ou Malho, e o Cinzel servem para o desbastamento da Pedra Bruta, estando, portanto, diretamente relacionados com o Grau de Aprendiz.
O Malho simboliza a vontade ativa do Aprendiz. Não é uma massa metálica, pesada e brutal, pois a vontade não deve ser de obstinação nem teimosia; deve ser apenas firme e perseverante. Mas o homem não pode agir diretamente sobre a matéria. O Cinzel servirá, então, de intermediário, devendo ser continuamente amolado. Isto é, o Aprendiz deve rever continuamente os conhecimentos adquiridos.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

domingo, 22 de março de 2009

A Corda de 81 Nós

O Simbolismo da corda de 81 nós nos remonta de época das Assembléias político-judaica dos germanos, como eram realizadas a céu aberto, delimitavam o terreno com lanças fincadas pelos soldados colocodos para manter a ordem.
Essas lanças eram ligadas por nós fortemente dados em uma corda, impedindo a entrada de pessoas não qualificadas.
Os templos egípicios, hebraicos e gregos eram colocados dentro de um recinto e separados do terreno profano por uma corda, e, depois uma vala.
A corda de 81 nós, um dos três ornamentos de uma loja, se localiza no friso próximo ao teto do templo, circundando todas as paredes e terminando nas colunas da entrada, em bolas que representam as virtudes do maçom. (Justiça e Prudência).
A corda se localiza próxima ao teto para que dentro do templo não entre energias negativas e sim somente as positivas, a corda possui 81 nós, sendo 40 ao norte e 40 ao sul e 1 nó sobre o lugar do venerável mestre.
Estes são equidistantes representando a igualdade entre os irmãos.
Inúmeras são as interpretações do simbolismo da corda de 81 nós, pela própria composição estrututal da corda, onde são feitas de forma a entrelaçar fios, assim como os maçons que se unem para provesse de força e união. Representa também, a amplitude do maçom no universo, pos a corda nos lembra a ligação entre dois pontos prevalecendo à individualidade de cada um.
Os nós significam os laços fraternais que os irmãos tem para com os seus o laço de união e de amor.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

sábado, 21 de março de 2009

Livro da Lei

Na maçonaria, o Livro da Lei é o livro que se localiza no altar sagrado, que pode estar no centro da Loja ou em outras posições, dependendo do rito praticado.
Sua presença simboliza o Grande Arquiteto do Universo, isto é, a presença de Deus na loja maçônica, e nenhuma reunião pode ser iniciada sem antes acontecer a abertura ritualística do Livro da Lei.
O Livro da Lei possui esse nome genérico para se evitar qualquer tipo de sectarismo, pois, ao nominar o livro sagrado de uma reunião maçônica de qualquer título, seja Bíblia, Alcorão, Torá, ou outros, automaticamente estar-se-ia limitando o caráter ecumênico da Ordem.
Assim sendo, qualquer um que não seja da crença dominante de uma loja maçônica e queira prestar seu juramento em algum outro volume de Sagradas Escrituras que não o usual, pode requisitá-lo para seu uso.
A única restrição é que o volume deve conter, realmente, as Sagradas Escrituras de uma religião conhecida, e fazer referência à Deus, o Grande Arquiteto do Universo.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

sexta-feira, 20 de março de 2009

Os Dez Mandamentos de Uma Loja

1- Obrigar a Lei Iniciática do silêncio.
2- Dar instruções para Aprendizes,Companheiros e Mestres.
3- Ministrar ensinamentos esotéricos a todos os Irmãos.
4- Manter disciplina ao trajar-se(Traje Escuro).
5- Ter respeito hierárquico às Dignidades.
6- Exigir que as leis sejam cumpridas.
7- Selecionar rigorososamente a admissão de futuros maçons.
8- Proporcionar harmonia de propósitos e finalidades.
9- Fazer um remanejamento administrativo programado.
10- Incentivar a consciência de liderança pensante na sociedade.

T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

quinta-feira, 19 de março de 2009

Piso Mosaico

O piso mosaico caracteriza a variedade do solo terrestre, formado de pedras brancas e pretas unidas por um mesmo cimento. Simboliza a união de todos os Maçons do Globo, apesar da diferença das cores, dos climas e das opiniões políticas e religiosas. Pode-se dizer que o Piso Mosaico continua, no Templo, o binário das duas Colunas. Podendo-se concluir que o Maçom, assim como o profano, está sujeito aos rigores da lei dos contrastes.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

quarta-feira, 18 de março de 2009

Os 3 Pontos na Maçonaria

Embora, no início, os três pontos fossem apenas sinais de abreviaturas, não demorou muito a se transformar em símbolo, ao qual foram dadas as mais variadas interpretações. De acordo com várias citações que foram feitas através dos tempos podemos observar as mais variadas colocações, onde os três pontos se tornaram ainda mais importantes dentro do conceito maçônico. Os três pontos, na posição de vértices de um triângulo eqüilátero, podem constituir o símbolo da divisa maçônica, que é a Liberdade, Igualdade e Fraternidade e para muitos outros simbolizam o Passado, o Presente e o Futuro.
De acordo com indicações do Rito Escocês, os três pontos devem estar em esquadro nos ângulos, sendo um no ângulo oriente meio-dia, outro no ângulo ocidente meio-dia e o terceiro no ângulo ocidente setentrião, formando assim também o simbolismo dos três pilares da loja, Sabedoria, Força e Beleza.
Para Oswald Wirth, os três pontos representam a Tese, a Antítese e a Síntese, isto é a idéia que se defende, a oposição que lhe é feita e a harmonia das idéias opostas.
A abreviação tripontada nem sempre é disposta na forma de um triângulo que repousa sobre sua base, pode ser encontrada sob outras formas e podemos dizer com bastante certeza que a abreviação maçônica dos três pontos nos vem da arte hieroglífica egípcia, onde era praticada.
Três anos são a idade do Aprendiz Maçom, três são os seus passos, três são os pontos que o Maçom coloca na frente da sua assinatura, dos quais, uma das interpretações simbólicas é a de que esses três pontos correspondem aos três vértices do Delta Sagrado, correspondendo ao ternário completo: Sabedoria, Vontade e Inteligência. Podemos verificar que os três pontos na ordem maçônicos são de muita importância, sendo para a vida do maçom um símbolo eterno e que não deixará de ser sempre importante no dia a dia do maçom, pois tudo esta sempre relacionado aos três pontos simbólicos da ordem.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

terça-feira, 17 de março de 2009

A Maçonaria e a Estátua da Liberdade


A vitória do Movimento Revolucionário de 1776, que deu origem à República dos Estados Unidos da América, foi também uma vitória da maçonaria, pois os ideais maçónicos de Liberdade e Igualdade foram os alicerces para a construção do novo país. A recém-nascida nação foi uma espécie de laboratório para a construção da primeira sociedade democrática do mundo, onde se organizou um governo que “em certo sentido, nascia de baixo para cima”.
Dois maçons notáveis contribuíram para a declaração de Independência dos Estados Unidos da América: George Washington e Benjamin Franklin. O último ao lado de Thomas Jefferson, actuou como um dos “principais articuladores do ideário republicano – alicerçado no pensamento iluminista de Locke, Hobbes, Rousseau e Montesquieu – e sorvido por Benjamin Franklin nas Lojas e na literatura maçónica que conheceu”.
A declaração de Independência dos Estados Unidos, elaborada por Thomas Jefferson, “é o melhor exemplo do pensamento iluminista de Locke, Hobbes e Montesquieu tornado praxis na edificação da nova sociedade”. Este importante documento “exalta os valores eternos da liberdade e igualdade”, que são fins supremos da maçonaria. A estátua da liberdade que é uma síntese dessas ideias foi construída por um maçon e inaugurada numa cerimónia maçónica. O construtor da estátua da liberdade foi o maçon Frederic-Auguste Bartholdi. […] Retornando a França, com a ajuda de uma campanha de nível nacional feita pela maçonaria, levantou a quantia de 3.500.000 francos franceses, uma quantia muito grande para a época (1870). Para o rosto da estátua, escolheu o rosto da sua própria mãe.
A estrutura em que a estátua se apoia foi construída por Gustave Eiffel, o famoso construtor da Torre Eiffel. O pedestal sobre o qual se apoiaria a estátua seria construído e financiado pelos americanos. Para tal, o navio Bay Ridge, levou para a ilha de Bedloe (onde hoje está erguida a estátua) cerca de 100 maçons, onde o principal arquitecto do pedestal, o maçon Richard M. Hunt, entregou as ferramentas de trabalho aos maçons construtores. […] A pedra fundamental (a primeira pedra) foi então assente conforme ritualística maçónica própria para esses eventos. As peças que iriam compor a estátua chegaram ao porto de New York em Junho de 1885; foram montadas sobre a estrutura construída por Gustave Eiffel. A estátua foi inaugurada em 28 de Outubro de 1886. O presidente Grover Cleveland presidiu à cerimónia e o maçon Bispo Episcopal de New York fez a invocação. O maçon Bartholdi retirou a bandeira francesa do resto da estátua. O principal orador da cerimónia foi o maçon Chaucey M. Depew, senador dos Estados Unidos.

T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

segunda-feira, 16 de março de 2009

Jóias Fixas

Como nas Jóias Móveis, as Jóias Fixas também são 3, seguem elas abaixo :

A PRANCHETA DA LOJA, utilizada pelo M.'. na orientação dada ao Ap.'. rumo ao aperfeiçoamento na Real Arte Maçônica.
A P.'.B.'., em cuja superfície o Ap.'. deve trabalhar e polir até ser considerado Obreiro competente e capaz, quando do julgamento do M.'. determinando estar a P.'.B.'. polida.
Ela representa o Obreiro, em seu estado anterior ao de sua entrada em nossa Augusta Instituição, cuja inteligência, costumes e atos estavam desfocados pela convivência no mundo profano. É através do trabalho como Obr.'. e do seu comprometimento e entrega aos nossos Sereníssimos Regulamentos e Regras Morais, de Virtude e eterna Vigilância à vontade do G.'.A.'.D.'.U.'. que o Apr.'.Maç.'. poderá atingir a qualidade de P.'.P.'., para então poder se tornar um membro produtivo e um amplificador da Doutrina maçônica. A P.'.Cúb.'., é a obra acabada do homem no fim de sua vida, que através do Labor e da exaustão, conseguiu atingir a plenitude da Virtude, Piedade, e do Amor.
A P.'.Cúb.'., ou P.'.P.'. deve ser sempre o objetivo do Maçom e deverá ser o porto ao qual todos nós deveremos encaminhar a Nau de nossas vidas à partir de agora.

T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

domingo, 15 de março de 2009

Hino Maçonico Brasileiro

Da luz que de si difunde, sagrada filosofia
surgiu no mundo assombrado, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da razão, parte sublime, sacros cultos merecia
altos heróis adoraram, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da razão, suntuoso templo, um grande rei erigia,
foi então instituída, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia
há de os séculos afrontar, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Humanos, sacros direitos, que calcara a tirania
Vai ufana restaurando, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia
Guarda em si com zelo santo, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Cautelosa, esconde e nega, a profana a gente ímpia
Seus mistérios majestosos, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Do mundo o Grande Arquiteto, que o mesmo mundo alumia
Propício protege, ampara, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.

T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

sábado, 14 de março de 2009

Jóias Móveis

A Fraternidade constitui a relação existente entre irmãos, sendo que, da mesma forma, a Maçonaria constitui a grande relação entre todos os maçons.
Uma vez que relações fraternais pressupõem a inexistência de barreiras discriminatórias, é necessário que exista Igualdade para que os maçons possam ser denominados Irmãos. Portanto, sendo a Fraternidade um predicado fundamental da Maçonaria, também o é a Igualdade.
Igualdade significa não diferenciação, sendo que, sob o aspecto maçônico, significa a não-diferenciação entre os Irmãos. Considera-se, pois, que os maçons podem ser considerados iguais quando entre eles inexiste qualquer diferenciação em termos de condições de tratamento e oportunidades.
Na Maçonaria, as oportunidades apresentam-se das mais variadas formas, sendo que uma delas é a de exercer papéis ritualísticos dentro da oficina, maçonicamente denominados “Cargos em Loja”. Eis aí a importância da rotatividade dos cargos em uma Loja Maçônica, de forma a oferecer oportunidades para o exercício de todas as funções ritualísticas da oficina. Isto contribui tanto para a formação do maçom, ao oportunizar a participação efetiva nas atividades da Loja, renovando-a e favorecendo o senso de igualdade e, conseqüentemente, a formação de uma egrégora harmônica.
Uma Loja que, na medida do possível e progressivamente, dá a todos os Irmãos do quadro a oportunidade de exercer todos os cargos é efetivamente uma Loja de iguais. Logo, uma Loja de iguais é também uma Loja de homens livres, já que liberdade e igualdade são termos intrinsecamente dependentes. É impossível ser livre sem ser igual, pois a desigualdade cria barreiras intransponíveis entre os seres humanos, gerando cadeias de dependência entre eles e, conseqüentemente, cerceando-lhes a liberdade.
Assim, sabiamente, criou-se o termo “Jóias Móveis”, que faz referência ao aspecto rotativo dos cargos que governam uma Loja Maçônica. Se as Jóias são móveis, quer dizer que ninguém pode perpetuar-se no poder, o que consoa com o fato de ser a Maçonaria uma sociedade de iguais.
Isto indica que ninguém na Maçonaria pode ser governo, mas sim estar no governo, sendo que, imediatamente após o exercício de seu mandato, deve retornar à condição comum, oferecendo aos demais Irmãos a mesma oportunidade que lhe fora oferecida. Sob este aspecto, a Maçonaria não admite reeleições, embora os regulamentos das instituições nem sempre sigam este sábio desígnio da tradição iniciática, que nos ensina que aquele que despontou no Oriente como o Sol da Sabedoria, deve retornar ao Ocidente para humildemente guardar a porta do templo.
A Potência Maçônica – seja ela uma Grande Loja ou um Grande Oriente – é, no sentido exato do termo, uma grande Loja Maçônica que congrega um conjunto maior de Irmãos. Ela existe porque é inviável na prática reunir todos os Irmãos de vários Orientes e Lojas em uma só oficina. Desta forma, eles reúnem-se em várias oficinas e estas, por sua vez, congregam-se em uma Grande Loja ou Grande Oriente.
A Grande Loja ou Grande Oriente, por sua vez, também possuem suas Jóias Móveis, representadas pelos cargos de Grão-Mestre, Primeiro e Segundo Grandes Vigilantes.
Evidentemente não é possível que tais cargos sejam exercidos por todos os Irmãos da Grande Loja, tanto pelo número de Irmãos existentes, quanto pelas qualificações exigidas pelo cargo. No entanto, dado ser improvável inexistir uma quantidade razoável de Irmãos qualificados ao exercício do Grão-Mestrado e das Grandes Vigilâncias, é ainda menos admissível que haja reeleição para estes cargos.
A renovação é um fator não só importante como também fundamental para o exercício da Maçonaria. Reeleições para o exercício de cargos, independentemente de serem legalmente viáveis, não são apenas indesejáveis como também ferem os princípios de igualdade e humildade inclusos nos ensinamentos de nossa Ordem. Do contrário, corremos o risco de fazer brotar em nosso seio os despotismos contra os quais sempre lutamos.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

sexta-feira, 13 de março de 2009

Romã

A Romã entra na Maçonaria através das Colunas J e B; ambas são encimadas por três romãs semi-abertas.
O simbolismo religioso da Romã deve ser considerado em primeiro lugar: caridade, humildade e união são as primeiras virtudes que lhe são associadas. Pode ser considerada ainda o símbolo representante da fecundidade.
A Loja é um conjunto de Maçons, podendo ser também o local onde os mesmos se reúnem. Tem a dimensão da Terra. Enquanto cada romã representa a Loja e sua universalidade, as sementes representam os Maçons. A união destas sementes é o simbolismo de uma família unida e solidária, que deve reinar dentro das Lojas. O simbolismo da Loja-Romã-Universo lembra que esta família unida e solidária deverá ser oferecida sempre como o exemplo de fraternidade a ser seguido não somente pelos Maçons, mas por todos.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

quinta-feira, 12 de março de 2009

O Centro da Loja !!!

A Loja Maçonica tem a forma de um quadrilátero; portanto, desenhadas as suas diagonais, na inserção das linhas surge um ponto que se denomina de centro geométrico da Loja.
Nesse centro será colocado o Altar.
As catedrais são construídas obedecendo rigorosamente o ponto central; porém, a sua situação geográfica não condiz com uma exatidão geométrica.
O ponto central que é conhecido é o traçado da grande pirâmide de Quéops, pois é realmente o ponto que corresponde ao centro dos meridianos e atinge em linha vertical um ponto esotérico nos Cosmos.
Esse centro, contudo, deve ser considerado como "simbólico", pela impossibilidade prática de consegui-lo.
Por outro ângulo, o maçom, dentro da Loja, constitui o seu centro, considerando que cada maçom possui o seu próprio templo interno.
O maior dos símbolos maçonicos é o próprio maçom, e assim é o centro de toda liturgia, de todo trabalho e de todo o interesse.
Portanto, como centro, o maçom deve conscientizar-se de que possui inestimável valor nas sessões maçonicas.
No Cristianismo, o homem também é o centro vital da Natureza, uma vez que o Cristo habita nele.
E como centro, o maçom assume maior responsabilidade, em tudo.

T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

quarta-feira, 11 de março de 2009

Censura

Sendo a tolerância um dos fundamentais princípios da Maçonaria, só em casos extremos e por motivos relevantes que não possam ser desculpados de imediato é que a Loja aplica uma moção de censura. A forma dessa punição depende do que a Loja estabelece no seu regulamento interno.
Genericamente, porém, é solicitado ao maçom faltoso que "entre colunas" esclareça o seu caso; a seguir, é convidado para sair do templo e, por escrutínio, a Loja decide, por maioria, censurar ou não o faltoso; readmitido, é lhe comunicada a censura, que recebe com humildade.
O Venerável Mestre, contudo, após feita a censura, pode "anisitiar" o faltoso, determinando que o fato não seja registrado em ata.
No processo, destaca-se o comportamento do irmão dado como faltoso, que, com humildade, coloca-se no meio da entrada para justificar-se, após ouvir a acusação.
Recebida a censura, o maçom a acata, sempre com humildade, dando uma lição de política de grupo, submetendo-se à decisão da maioria.
Por sua vez, o Venerável Mestre, espontaneamente ou atendendo a um pedido de irmão presente, pode comprovar a virtude da tolerância e anular a censura. Embora anulado o fato, não deixar de calr fundo o faltoso e os presentes, que aplaudem a decisão como demonstração de carinho fraternal.
T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

terça-feira, 10 de março de 2009

A História da Bandeira De Minas Gerais !!!

História da bandeira


A bandeira de Minas Gerais era um projeto para uma bandeira nacional, de autoria dos inconfidentes mineiros. Contudo, acabou sendo instituída como bandeira oficial do estado de Minas Gerais pela lei estadual nº 2793 de 8 de janeiro de 1963, embora as origens de sua utilização remontem ao século 17.


Significado das cores


De acordo com Tiradentes, o triângulo central simbolizava a Santíssima Trindade, e, segundo muitos, os ideais pregados pela Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Há controvérsias a respeito da cor original do triângulo, que alguns julgam ser verde originalmente.
O vermelho, contudo, acabou sendo adotado como símbolo-mor das revoluções.O triângulo também demonstra a influência da Maçonaria na Inconfidência Mineira, por ser um dos símbolos usados por esta organização.Em torno do tal triângulo, estava escrito em latim:LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN. (muitas vezes traduzido como "Liberdade ainda que tardia"). Tal lema teria sido cunhado pelo incofidente Alvarenga Peixoto, a partir da mutilação de um verso das Bucólicas do poeta latino Virgílio, nas quais se encontra "Libertas quae sera tamen respexit inertem", que pode ser traduzido por "Liberdade, a qual, embora tarde, (me) viu inerte".













Variação da bandeira inconfidente ,,,,,,,,,,,.....,,,,,,,,,,Atual bandeira de Minas Gerais


T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

segunda-feira, 9 de março de 2009

O CASAMENTO

Trata-se de uma cerimônia universal e de tradição milenar, propriamente, inexiste na literurgia maçonica.
O maçom que casa sente o prazer de apresentar a sua esposa ao seus coirmãos, e isso é feito em um cerimonial apropriado, que se denomina: "confirmação do casamento" ou "reconhecimento matrimonial". Durante a cerimônia, que é suave, romântica e emotiva, os nubentes repetem a intenção de se manterem fiéis um ao outro, durante toda a vida, a cerimônia é realizada dentro do templo.
Esse cerimonial não substitui a cerimônia civil ou religiosa; não é oficialmente reconhecido e não passa, portanto, de um ato social, levado a efeito na intimidade de uma Loja.
Nos dias atuais, o instituto do casamento sofre agressões impiedosas; a juventude afasta-se do cerimonial civil e religioso; há, apenas, um "acasalamento".
As separações e os divórcios crescem em escala geométrica, e tudo leva a crer que em breve o cerimonial do casamento passe a ser coisa do passado.
O maçom, contudo, deve manter o instituto e sobretudo a parte esotérica, qual seja, a da mútua fidelidade em benefício da família; a confirmação maçonica reforça esse propósito que, sendo universal, deveria ser permanente.

T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola

domingo, 8 de março de 2009

HISTORIA DA LOJA ANTONIO DIAS CAMARGO 118

FUNDAÇÃO DA LOJA ANTONIO DIAS CAMARGO 26 DE OUTUBRO DE 1.962

HISTÓRIA

Com a mudança de nossa loja-mãe, Perfeita União 64, constituída basicamente de irmãos da colônia judaica,do bairro da Penha para o Palácio Maçônico, a região Leste ficou sem uma única oficina da GLESP.
Para alguns irmãos, dentre eles o irmão Manoel Garcia, os deslocamentos ao bairro da Liberdade seriam difíceis e então, somadas as circunstâncias, concluiu-se pela necessidade de fundação de uma nova oficina.
Considerada a exigência do então Grão-Mestre, Washington Pelúcio, de que a Carta Constitutiva seria expedida apenas se a nova Loja tivesse templo próprio, o irmão Garcia e a cunhada Carmem providenciaram a cessão de terreno do qual eram proprietários, e onde se encontra construído nosso Templo, para atender a exigência do Sereníssimo, possibilitando , assim, o início de nossa trajetória de formação de maçons.
A ORIGEM DO NOME ANTONIO DIAS CAMARGO
Havendo a necessidade da escolha de um nome para a loja que se formava, reuniram-se os irmãos fundadores com cada um fazendo sua sugestão quanto ao nome que deveria ser adotado como patrono. Posta em votação, a propositura do irmão Garcia, de Antonio Dias Camargo foi acolhida por unanimidade. Antonio Dias Camargo era o mentor dos trabalhos espirituais de um grupo do qual fazia parte o irmão Manoel Garcia, e que por diversas vezes se identificara com os IIr \ espíritas, com as suas qualidades de maçom no oriente do Rio Grande do Sul, antes de partir para o Oriente Eterno. Esclareceu-nos o Ir \ Garcia que, um mês após a Fundação, viajou para o Oriente de Porto Alegre, onde com o então Grão-Mestre do Rio Grande do Sul, o Ir \ Antão Chagas, pesquisou a vida de nosso patrono. Nos arquivos daquele Oriente encontrou dados sobre a iniciação de Natel Camargo(médico gaúcho, filho de Porto Alegre), membro da Aug \ e Resp \ Loj \ Orientação. O nome Antonio Dias Camargo seria para Natel Camargo seu nome maçônico, como o é para o irmão Garcia nos graus filosóficos.
ODE À 118

I Levantamos uma bandeira para um justo e merecedorembora um tombe na luta continua a rufar o tambor

IIÉramos dez, éramos poucos obreiros de valor somos hoje uma potência construtores em esplendor

III A semente foi lançada encontrou terreno fertilizador Salve Antonio Dias Camargo nosso irmão, nosso mentor

IV
Proteção à Cento e Dezoito oficina do fraternal amor nossa homenagem a todos obreiros em nome do criador.
De autoria do irmão Manoel Garcia

T.'.F.'.A.'.
Fernando Coppola